Mensagem do Presidente Mahmoud Ahmadinejad

هذا هو الذهاب الى ليونة الغاية ، إيه!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

E não é verdade?

Conversa entre duas amigas. Papo vai, papo vem, acabam falando sobre relacionamentos e o problema que uma delas enfrenta com o Marcos: “Ele é um cafajeste. Mas eu não vivo sem ele”. Por quê, samba-cancioneiro, se ela sabe que o Marcos é um cafajeste, por quê ela não larga dele? Seria o Marcos um vício? Bom de cama? Ele ganha muito bem e a sustenta de uma maneira que outro homem não conseguiria chegar aos pés? Isso é o que todos chamam de amor?

Ora, bolas. Ela continua com o Marcos porque há mulheres que têm vocação para atrair homens cafajestes. Desde pequenas, elas adoram os metidinhos a espertos, que serão os cafajestes no futuro. Nós sabemos disso, elas não. Na verdade, elas sabem, mas estas mulheres — as que têm vocação para atrair homens cafajestes — não se importam com isso. Elas flertam com o popular da escola. Desprezam os nerds engomadinhos. Deleitam-se zombando dos atos corretos dos corretos. Ficam cochichando e rindo quando nós, os justos e bons, as olhamos. Namoram com o bonitão e escrevem naquele diário rosa idiota sobre o primeiro beijo, o primeiro amasso, a primeira transa. Vem o primeiro fora — de muitos que virão, afinal elas adoram os cafajestes — e ela rasga a folha do diário ou cola uma foto do Tom Cruise na página que deveria ser do amor da vida dela e gasta dezenas de reais (dos pais) em telefone para contar às amigas o que ela não entende o quê e porquê aconteceu.

Vem o futuro. Ela acaba indo para a balada. Antes, enche a cara de tequila, posa para foto com os dedinhos em “v” da vitória à mostra e noite neles. Na balada, aquela pagodeira braba ou o tão falado sertanejo universitário. Elas fazem as mesmas coisas que na escola: procuram os metidinhos a espertos — que já são os cafajestes de hoje — flertam com o popular da turma ou da festinha, deleitam-se rindo da cara das pessoas que não estão em sua roda de convívio, cochicham e riem quando o feio as olham, e ficam com o bonitão metido que todos nós (até mesmo elas) sabemos o que quer. Ela sai da balada, faz com a mão o gesto do telefone na orelha para a amiga murmurando com os lábios algo incompreensível, mas que ela tem plena certeza de que a amiga entendeu como “eu te ligo”. E a diferença entre os parágrafos está na página do diário que (provavelmente) não existe mais e agora dá lugar ao vaso sanitário ou um travesseiro fedendo a vômito 0u no dinheiro que agora provavelmente é dela — a não ser que ainda seja uma menininha mimada que apesar de morar sozinha é sustentada pelos pais.

Moral da história: elas fazem todas essas bobagens, se acham as tais e depois enchem a boca para dizer: “homem é tudo igual”. Eu, no caso, prefiro a máxima: “ajoelhou, agora reza”. Meninas: a vida não é um jogo de xadrez. E nós não somos complicados. Vocês que facilitam e sonham demais.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/samba-cancao/2011/07/06/sobre-as-mulheres-que-tem-vocacao-para-atrair-homens-cafajestes/?topo=52,1,1,,170,e170


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